terça-feira, 3 de agosto de 2010

Noite de Insônia

Quando tive medo, fechei os olhos e senti o sono me abandonar. Olhei para o teto em busca de respostas, mas meus fantasmas me sorriam e flutuavam soltos de mãos dadas com meus versos perdidos. Assisti a noite se arrastar sem fim e meus pensamentos como ondas se aproximando e se afastando conforme o escorrer dos ponteiros. Absorvida em um silêncio que fere os ouvidos, submetida ao enfrentamento de minha própria face, pela primeira vez, chorei. Não as lágrimas fáceis e dramáticas, e sim, as contidas por tanto tempo que havia esquecido seu gosto. O choro da alma, preenchendo o vazio do peito, mas sem forças para conter a dor que causa..Hoje, esqueci de acordar..

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