segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fuga..

Pra onde fugiu o vento tão doce que tocava minha pele fria e suspirava na minha alma?
Pra onde fugiu a leveza dos segundos que desfilavam sorrindo em harmonia à minha volta?
Pra onde fugiu a essência da solidão tão viva que preenchia o meu peito com palavras?
Pra onde fugiu o céu repleto de sonhos enferrujados, carregados de velhas lágrimas?
Pra onde fugiu a dança das frases profundas que foram soltas em melodias inventadas?
Pra onde fugiu a vela acesa em meus olhos dentro de uma fuga imaginada?
Pra onde fugiu meus caminhos errantes, meus sorrisos de plásticos, minhas profanas lástimas?
Alguém saberia me dizer em qual estradas distante foi que deixei minha máscara?

Um comentário:

  1. Perfeito!
    Expressão, tropeços e afagos.
    Definitivamente, por qual estradas deixaremos nossas máscaras?

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