Sou errante, sou tropeço, sou abismo, sou eu mesmo.
Tento desafiar segredos sinceros que esperam serem desvendados.
Corro contra tempo, pois os segundos já não me agradam.
Mergulho contra corrente. No que não se sente. No que está esquecido.
Saio de mim, pois não me basto, não me acho. Não aceito meias verdades.
Digo o que deve ser dito, o que não se diz. Tudo o que é estranho, feio, bonito.
Da minha boca saem flores e espinhos que escorrem pelas ruas da cidade.
Beijo palavras. Sinto frases que me corroem esperando tradução.
Teu olhar me acusa em suaves tiros de ser um espírito passional.
Mas caí nesse planeta caos e nem me atiraram pára-quedas.
Te assisti sucumbindo na lama da razão em uma vida real.
Enquanto deito nas nuvens de meu mundo paralelo das idéias..
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